A linguagem do choro
O choro é um gênero musical brasileiro que teve origem no final do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro. O choro é conhecido por suas melodias emotivas e virtuosas, bem como por sua instrumentação típica, que inclui flauta, violão de sete cordas, cavaquinho, bandolim e pandeiro.
O choro foi influenciado por diversas tradições musicais, como a música europeia, a música africana e a música indígena. Ao longo do tempo, o gênero se desenvolveu em diversas vertentes, como o choro tradicional, o choro contemporâneo e o choro jazzístico.
O choro é um gênero musical muito importante na cultura brasileira, tendo sido responsável por influenciar diversos outros gêneros, como a bossa nova, o samba e o MPB. Além disso, o choro é visto como uma expressão artística muito valorizada no Brasil, tendo diversos festivais e concursos dedicados a esse gênero musical.
Um dos principais nomes do choro no Brasil é o compositor e flautista Pixinguinha, que é considerado uma figura fundamental na história do gênero. Outros grandes nomes do choro incluem Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Ernesto Nazareth e Radamés Gnattali.
O choro é muito apreciado no Brasil até os dias de hoje, tendo diversos grupos e artistas que se dedicam a manter viva a tradição desse gênero musical. Além disso, o choro também tem uma importante presença em programas de rádio e televisão, bem como em festivais e eventos culturais em todo o país.
QUAIS OS COMPOSITORES DE CHORO MAIS CONHECIDOS NO BRASIL?
O choro é um gênero musical brasileiro que tem suas raízes no século XIX e é caracterizado pela combinação de instrumentos de sopro, cordas e percussão, e pela sua riqueza melódica e harmoniosa. Alguns dos compositores de choro mais conhecidos no Brasil incluem:
Pixinguinha – Considerado um dos maiores nomes do choro brasileiro, Pixinguinha compôs clássicos como “Carinhoso” e “Lamentos”.
Jacob do Bandolim – Jacob do Bandolim foi um virtuoso do bandolim e um grande compositor de choro, tendo escrito obras como “Noites Cariocas” e “Assanhado”.
Ernesto Nazareth – Pianista e compositor, Ernesto Nazareth é conhecido por seus tangos e maxixes, mas também escreveu várias peças de choro, incluindo “Brejeiro” e “Odeon”.
Chiquinha Gonzaga – Uma das primeiras compositoras de música popular no Brasil, Chiquinha Gonzaga é conhecida por sua obra “Gaúcho”, além de ser autora da primeira marchinha de carnaval do país, “Ó Abre Alas”.
Waldir Azevedo – Conhecido como o “rei do chorinho”, Waldir Azevedo compôs clássicos como “Brasileirinho” e “Delicado”.
Esses são apenas alguns dos muitos compositores de choro brasileiros que deixaram sua marca na história da música do país.
QUAIS AS MÚSICAS DE CHORO MAIS CONHECIDAS?
O choro é um gênero musical brasileiro, caracterizado pela sua expressividade e virtuosismo, que se popularizou no final do século XIX e início do século XX. Algumas das músicas de choro mais conhecidas são:
Carinhoso – Pixinguinha
Brasileirinho – Waldir Azevedo
Tico-Tico no Fubá – Zequinha de Abreu
Noites Cariocas – Jacob do Bandolim
Lamentos – Pixinguinha
Cochichando – Pixinguinha
Receita de Samba – Baden Powell e Vinícius de Moraes
Chorando Baixinho – Abel Ferreira
Desvairada – Garoto
Um a Zero – Pixinguinha e Benedito Lacerda.
Essas músicas são consideradas clássicos do choro e foram gravadas por diversos músicos ao longo do tempo, sendo regravadas e interpretadas de diversas formas. Além dessas, há muitas outras músicas de choro que são igualmente belas e importantes para a história do gênero.
DICA PARA ESTUDAR CHORO PARA QUEM ESTÁ INICIANDO.
Além da beleza da linguagem do choro, também o mesmo traz vários benefícios para quem está estudando o violão ou qualquer outro instrumento musical.
As composições de choro não são apenas uma questão de beleza musical, mas também muitos estudantes utilizam esta linguagem para o desenvolvimento técnico.
Estudar choro como exercício de técnica diária em qualquer instrumento musical, é uma ótima ideia para quem está trabalhando a sua formação musical.
Informação: todo o conteúdo deste artigo aqui neste blog, está sendo utilizado apenas para fins didáticos.
Fonte da pesquisa: Wikipédia
Professor, José Conceição
